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5 Filmes de Zumbis (Modernos) Que Você Precisa Ver

Atualizado: 3 de ago.

Os zumbis sempre estiveram presentes no imaginário das plateias, povoando os mais diversos gêneros da sétima arte. Essas criaturas dão as caras desde o terror — gênero que as consagrou — até comédias inusitadas, mostrando-se incrivelmente versáteis e adaptáveis às transformações culturais.


George A. Romero é amplamente considerado o pai do gênero moderno. Seu clássico A Noite dos Mortos-Vivos (1968) redefiniu o conceito dessas criaturas, apresentando-as como mortos-vivos canibais e inaugurando uma nova era para o terror. Mais do que sustos, Romero trouxe uma crítica afiada à sociedade, abordando temas como racismo, consumismo e alienação por meio de seus filmes.


Aproveitando o lançamento de Extermínio: A Evolução, reunimos cinco filmes modernos que provam que os mortos-vivos continuam mais "vivos" do que nunca nas telonas.


1 - Guerra Mundial Z (2013)


m Guerra Mundial Z, vemos os zumbis como humanos infectados por uma misteriosa doença — que se assemelha à raiva —, o que acarreta uma crise global de proporções inimagináveis. A trama acompanha Gerry Lane, um ex-investigador da ONU que percorre o mundo em busca da origem da infecção que ameaça extinguir a humanidade.


O diferencial do longa está no ritmo frenético e nas hordas de zumbis velozes e impiedosos, que desafiam os limites do gênero com cenas de ação grandiosas em locais como Jerusalém, Seul e Cardiff. A escala cinematográfica impressiona, combinando tensão constante com uma produção de alto nível.


Não por acaso, o filme arrecadou mais de US$ 540 milhões mundialmente, tornando-se o maior sucesso de bilheteria da já consagrada carreira de Brad Pitt. Apesar desse desempenho expressivo, a aguardada sequência nunca saiu do papel. Problemas financeiros e o orçamento elevado, agravado pelas custosas refilmagens do primeiro filme, fizeram a Paramount Pictures reconsiderar seus planos. Mesmo com o sucesso comercial, o estúdio concluiu que uma continuação não seria um investimento financeiramente viável, encerrando prematuramente o que poderia ter sido uma grande franquia.


Brad Pitt como Gerry Lane em cena intensa de Guerra Mundial Z, caído no chão sob chuva forte em meio a corpos durante um ataque zumbi
Brad Pitt corre contra o tempo em Guerra Mundial Z

2 - Eu Sou a Lenda (2007)


Will Smith protagoniza este suspense pós-apocalíptico como Robert Neville, aparentemente o último homem vivo em Nova York após um vírus experimental transformar a maior parte da população em criaturas agressivas e sensíveis à luz.


Misturando drama e terror, o filme explora tanto a solidão do protagonista quanto sua luta desesperada por sobrevivência em um mundo devastado. As criaturas são mais próximas de vampiros do que de zumbis tradicionais, mas o clima de tensão e isolamento é digno do melhor terror. A atuação de Smith e o forte apelo emocional tornam a obra inesquecível. Uma visão íntima e sombria do fim do mundo.


Ao que tudo indica, a aguardada continuação de Eu Sou a Lenda está finalmente saindo do papel. A nova trama será desenvolvida a partir do final alternativo do primeiro filme, em que Robert Neville sobrevive, abrindo caminho para sua participação na sequência. Will Smith retorna ao papel principal e se junta a Michael B. Jordan, que também atuará como produtor. A direção ficará novamente a cargo de Francis Lawrence, enquanto Akiva Goldsman assina o roteiro e a produção do novo capítulo.


Will Smith como Robert Neville em Eu Sou a Lenda (2007), caminhando armado por uma rua deserta entre carros abandonados em Nova York pós-apocalíptica.
Will Smith como Robert Neville no filme Eu Sou a Lenda (2007)





3 - Madrugada dos Mortos (2004)


Remake do clássico de George A. Romero, o filme marcou a estreia de Zack Snyder na direção. A história segue um grupo de sobreviventes que se refugia em um shopping center enquanto o mundo é consumido por um surto zumbi. Combinando tensão constante, ação acelerada e doses pontuais de crítica social, o filme homenageia o legado de Romero ao mesmo tempo em que atualiza a estética e o ritmo para uma nova geração de espectadores.


Um dos grandes diferenciais do longa está na representação dos zumbis, que aqui se movem com velocidade e fúria assustadoras, quebrando com o tradicional passo lento dos mortos-vivos clássicos. O cenário do shopping — símbolo do consumismo — continua sendo uma poderosa metáfora, mas agora inserido em um contexto mais caótico e brutal.


A direção de Snyder, aliada ao roteiro de James Gunn, entrega sequências memoráveis de ação e suspense, com personagens carismáticos e um desfecho sombrio que foge dos clichês. Madrugada dos Mortos consolidou-se como um dos melhores remakes do terror moderno e um marco da revitalização dos zumbis no cinema contemporâneo.


4 - REC (2007)


Produção espanhola em estilo found footage que coloca o espectador dentro de um prédio em quarentena, onde algo terrível está acontecendo. O longa se passa em um edifício de apartamentos em Barcelona que entra em quarentena repentina após uma chamada de emergência. A trama acompanha uma repórter de TV e seu cinegrafista durante uma cobertura aparentemente rotineira com os bombeiros, que rapidamente se transforma em um pesadelo.


A escolha da câmera em primeira pessoa não é apenas um recurso estético, mas um dos principais elementos responsáveis pela atmosfera sufocante e pelo senso de urgência que domina o filme do início ao fim. Conforme a situação foge do controle e os moradores começam a apresentar comportamentos violentos, o espectador é levado a uma espiral de medo e imprevisibilidade.


O terror é crescente e culmina em uma das sequências finais mais assustadoras e perturbadoras do cinema recente. REC redefiniu o gênero com ousadia e tensão raramente vistas.


5 - Zumbilândia (2009)


Misturando ação e humor na medida certa, Zumbilândia conquistou o público ao apresentar uma abordagem irreverente e divertida do apocalipse zumbi. A trama acompanha um grupo improvável de sobreviventes com personalidades excêntricas e um conjunto peculiar de regras para lidar com o novo mundo — como “nunca esqueça o cinto de segurança” e “cardio é essencial”. Com um roteiro afiado e personagens carismáticos — vividos por Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone e Abigail Breslin —, o filme se tornou um sucesso instantâneo e ganhou status de cult entre os fãs do gênero.


Os quatro protagonistas de Zumbilândia (2009) — Columbus, Wichita, Little Rock e Tallahassee — em pé, armados, observando algo fora da cena, iluminados por luz avermelhada.
Cena de “Zumbilândia” (2009)

A narração sarcástica de Eisenberg e o estilo visual divertido tornam a experiência leve, sem abrir mão de boas cenas de ação. O equilíbrio entre momentos de tensão e sequências hilárias é um dos grandes trunfos do longa. Outro ponto alto do filme é a participação especial de Bill Murray, interpretando a si mesmo em uma cena hilária.


Zumbilândia prova que o gênero zumbi pode se reinventar. O sucesso foi tão grande que uma sequência, Zumbilândia: Atire Duas Vezes, chegou aos cinemas em 2019, reunindo o elenco original e mostrando que, mesmo após uma década, os zumbis — e o humor ácido — continuavam em alta.


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