5 filmes de guerra com ação intensa que você precisa assistir
- Douglas Faccenda
- 1 de jul.
- 4 min de leitura
Atualizado: 3 de ago.
Com explosões, tiroteios e batalhas marcantes, o gênero de guerra sempre encontrou uma forma poderosa de prender a atenção do público. Além de expor os horrores dos campos de batalha, essas produções impressionam pelo ritmo acelerado, sequências eletrizantes e histórias de coragem levadas ao limite. Nesta lista, reunimos cinco dos melhores filmes de guerra com muita ação, que irão deixar você vidrado na tela do começo ao fim.

1) O Resgate do Soldado Ryan (1998)
Vencedor de 5 Oscars, incluindo Melhor Direção, esse clássico dirigido por Steven Spielberg recria com brutal realismo o desembarque na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, em uma das sequências de abertura mais impactantes da história do cinema. Tom Hanks interpreta o capitão John Miller, que lidera um esquadrão em uma missão quase suicida: localizar e trazer de volta o soldado James Ryan (Matt Damon), cuja mãe já perdeu três filhos no conflito.
O filme se destaca pela intensidade das batalhas, pela fotografia crua e pelo forte impacto emocional. As cenas iniciais na praia de Omaha se tornaram referência em filmes de guerra — intensas, sujas e viscerais —, influenciando toda uma geração de produções posteriores. Mais do que ação, “O Resgate do Soldado Ryan” oferece uma reflexão profunda sobre o sacrifício, a lealdade e o custo humano da guerra.

2) Fomos Heróis (2002)
Baseado em fatos reais, o filme retrata com intensidade a Batalha de Ia Drang, o primeiro grande confronto entre tropas americanas e vietcongues durante a Guerra do Vietnã, em 1965. Mel Gibson interpreta o tenente-coronel Hal Moore, um líder respeitado e determinado, que comanda seus homens em meio ao caos e à incerteza de um território hostil. Isolados, em menor número e cercados por um inimigo experiente, os soldados americanos enfrentam uma luta desesperada pela sobrevivência.
A direção de Randall Wallace entrega cenas de combate brutais e claustrofóbicas, que não poupam o espectador do horror da guerra - o longa bebe diretamente da fonte de O Resgate do Soldado Ryan. Ao mesmo tempo, o roteiro reserva espaço para mostrar o impacto do conflito nas famílias que ficaram para trás, especialmente por meio da personagem de Madeleine Stowe, esposa de Hal Moore. A ação é constante, mas sempre a serviço de uma narrativa que reforça o espírito humano por trás das estatísticas militares.
3) Até o Último Homem (2016)
Inspirado na extraordinária história real de Desmond Doss, um médico do exército que se alistou para servir na Segunda Guerra Mundial, mas se recusou a portar ou usar qualquer arma, mesmo em combate. Com direção afiada de Mel Gibson, o filme recria a brutal Batalha de Okinawa com cenas de ação violentas e incrivelmente impactantes, que contrastam com a calma e a firmeza moral do protagonista.
Andrew Garfield entrega uma atuação comovente e inspiradora como Doss, um homem guiado por sua fé e seus princípios pacifistas, que se recusa a comprometer seus valores mesmo diante da pressão dos superiores e do desprezo de seus colegas de pelotão. Sua bravura no campo de batalha, onde salvou dezenas de vidas sob fogo cerrado, sem jamais disparar um tiro, lhe rendeu a Medalha de Honra do Congresso — a mais alta condecoração militar dos EUA. Garfield foi justamente indicado ao Oscar de Melhor Ator por sua performance sensível e intensa, que dá vida a um herói improvável, movido por convicções inabaláveis.

4) Falcão Negro em Perigo (2001)
Baseado no livro homônimo de Mark Bowden, o filme narra uma missão das Forças Armadas dos EUA em Mogadíscio, na Somália, em 1993, que deveria durar apenas uma hora, mas rapidamente se transforma em um pesadelo logístico e humano. Quando dois helicópteros Black Hawk são derrubados em território hostil, o que era para ser uma operação rápida se converte em uma intensa luta pela sobrevivência, em meio a uma guerra urbana caótica e implacável.
Sob a direção magistral de Ridley Scott, o longa é uma verdadeira aula de cinema. Scott coloca o espectador dentro do combate com ângulos de câmera ultrarrealistas e uma montagem frenética que ampliam a tensão e o pavor que dominam cada segundo da operação. Não há alívio, não há glamour — apenas o desespero cru dos soldados cercados por todos os lados. As sequências de ação são brutais, reforçando o impacto psicológico da guerra moderna. Com um elenco forte e bem entrosado, o filme se destaca como um dos retratos mais realistas e viscerais do gênero.
5) O Grande Herói (2013)
Baseado no livro de memórias do atirador da Marinha Marcus Luttrell, o filme acompanha uma missão da equipe SEAL no Afeganistão que rapidamente se transforma em uma armadilha mortal. Emboscados por dezenas de combatentes talibãs em terreno montanhoso e hostil, os quatro soldados precisam lutar por suas vidas em condições extremas.
Dirigido por Peter Berg, o longa é uma poderosa combinação de ação crua e carga dramática intensa. A amizade entre os membros da equipe é retratada com grande sensibilidade, o que torna cada perda ainda mais dolorosa para o público. O vínculo de irmandade entre os soldados é o coração da narrativa, e esse aspecto é potencializado pelas excelentes performances de um elenco de peso: Mark Wahlberg, Taylor Kitsch, Ben Foster e Emile Hirsch entregam interpretações envolventes e carregadas de emoção.

As cenas de combate são extremamente realistas, com uma ambientação que destaca o isolamento, a brutalidade do confronto e o quão improvável é a sobrevivência daquele grupo cercado por todos os lados. “O Grande Herói” é um filme visceral sobre coragem e sacrifício dos que enfrentam o pior da guerra.
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