“Werwulf”: Robert Eggers Reúne Willem Dafoe e Aaron Taylor-Johnson em Filme de Lobisomem para o Natal de 2026
- Douglas Faccenda
- 20 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 3 de ago.
O cineasta Robert Eggers, conhecido por sua estética singular e histórias inquietantes, está de volta com um novo projeto que já está dando o que falar: Werwulf. O filme marca a nova colaboração do diretor com o ator Willem Dafoe, e também contará com Aaron Taylor-Johnson no elenco principal. A atriz Lily-Rose Depp está em negociações para se juntar ao time.
A produção é da Focus Features, com estreia marcada para o dia 25 de dezembro de 2026 nos cinemas norte-americanos. Uma data ousada, que posiciona o longa como uma das grandes apostas natalinas — ainda que o tom da história esteja longe do espírito festivo tradicional.

Um elenco de peso e parcerias criativas
Eggers volta a trabalhar com seu parceiro de longa data, o escritor islandês Sjón, com quem coescreveu O Homem do Norte. Juntos, eles assinam o roteiro de Werwulf. O diretor também divide a produção com a Focus, além de nomes experientes como Tim Bevan e Eric Fellner (Working Title), e Chris e Eleanor Columbus (Maiden Voyage), que assinam como produtores executivos.
Willem Dafoe repete sua parceria de longa data com Eggers, como visto em O Farol, O Homem do Norte e no recente Nosferatu. Já Aaron Taylor-Johnson, cada vez mais presente em grandes produções, provavelmente será o protagonista da trama. Lily-Rose Depp também está em negociações para estrelar o longa. Vale ressaltar que os dois últimos também trabalharam com Eggers em Nosferatu — pelo jeito, o diretor segue à risca a máxima de que em time que está ganhando não se mexe.

A história por trás de Werwulf
Ainda são poucos os detalhes sobre o enredo, mas já se sabe que Werwulf mergulhará em mitos antigos, com foco na figura do lobisomem — o “werewolf” em inglês arcaico. Ambientado em uma época e localidade ainda não revelados, o filme deve explorar temas como isolamento e transformação, características recorrentes na obra de Eggers.
Visual em cores: uma mudança de planos
Inicialmente, Eggers considerou filmar Werwulf em preto e branco, como fez em O Farol. A ideia era acentuar o clima de estranheza e melancolia. No entanto, ele optou por um visual colorido — o que parece uma escolha acertada, no sentido de transmitir um maior realismo na reconstituição de época e na fotografia do longa, aspectos que o diretor preza muito em suas obras.
O estilo inconfundível de Robert Eggers
Com apenas três filmes no currículo, Robert Eggers já se firmou como um dos diretores mais autorais do cinema contemporâneo. Seus filmes são marcados por: um rigor histórico e visual, fruto de horas e mais horas de estudo e pesquisa por parte do diretor; narrativas em que o suspense psicológico prevalece sobre sustos fáceis; histórias com os dois pés cravados em lendas, mitos e crenças populares; e é claro seu estilo visual marcante, sempre com uma fotografia caprichada e cenários em que a natureza é valorizada ao máximo.
Esse conjunto faz com que seus filmes quase sempre tenham uma recepção mista por parte do público. Grande parte da audiência taxa seus longas de 'esquisitos', para dizer o mínimo, enquanto outra parcela aguarda salivando por notícias dos próximos projetos do cineasta, por considerá-lo um gênio. O cinema, assim como a vida, nunca foi sobre unanimidade — e não há nada de errado nisso.
O que esperar de “Werwulf”?
Ao que tudo indica, Werwulf seguirá a linha dos trabalhos anteriores de Eggers, mas com novas camadas. O título sugere uma forte influência da tradição germânica e do horror medieval.
Além disso, a escolha de lançá-lo no Natal (a exemplo de Nosferatu) mostra que a distribuidora acredita no potencial do longa tanto comercial quanto por parte da crítica. É um indicativo de que o filme poderá disputar espaço em premiações e figurar entre os grandes lançamentos do ano.
Werwulf já é um dos títulos mais aguardados de 2026. Um filme que deve chegar ao público como um presente — daqueles embrulhados em névoa, mistério e sangue.
E você, ansioso para ver a releitura do mito do lobisomem pelas lentes de Robert Eggers? Comente livremente abaixo! 🐺🎬
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